Os professores Carlos Alberto de Almeida e Hans Ingo Weber foram ex-presidentes da associação

O documentário “ABCM – Da Fundação à Consolidação” está sendo lançado essa semana pela Associação Brasileira de Engenharia e Ciências Mecânicas (ABCM), durante o 26º Congresso Internacional de Engenharia Mecânica 2021 (COBEM), que acontece de 22 a 26 de novembro, em Florianópolis/SC. A partir de entrevistas com diversos ex-presidentes da instituição, como os professores Carlos Alberto de Almeida e Hans Ingo Weber, do Departamento de Engenharia Mecânica do CTC/PUC-Rio, o filme remonta a história de mais de 45 anos de uma associação que reúne professores, pesquisadores e engenheiros interessados no desenvolvido da engenharia e ciências mecânicas. O projeto foi organizado pelo ex-presidente da ABCM Sergio Viçosa Möller, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O documentário completo pode ser visto no YouTube da ABCM:https://www.youtube.com/watch?v=MTMSQnBePxM

Professor titular Emérito do Departamento de Engenharia Mecânica, o Prof. Hans Ingo Weber foi um dos fundadores e o primeiro presidente da ABCM, em 1975. Graduado pela USP, com mestrado na UFRJ e doutorado na Universidade Técnica de Munique (TUM), ele atua na área de dinâmica dos corpos rígidos, elásticos e plásticos, além de contribuir ativamente com os temas sobre dinâmica de rotação e não linear, drillstrings, caos, impacto e biomecânica. De 1990 a 1996, Weber foi superintendente do Centro de Tecnologia da UNICAMP. Em 2002, recebeu a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico. Já em 2008, foi convidado a integrar a Academia Nacional de Engenharia (ANE).

“É extremamente importante resgatar a memória da ABCM e sua representatividade entre nós, engenheiros mecânicos, que vimos, nos anos 70, uma comunidade se unir e se desenvolver nas primeiras pós-graduações que estavam surgindo no Brasil”, diz o Prof. Hans Ingo Weber, que acrescenta: “Vale reforçar ainda que o CTC e a própria PUC têm um papel relevante nessa trajetória da ABCM em nome da coletividade, com a participação de três professores — eu, o Carlos Alberto de Almeida e o Sidney Stuckenbruck — entre os ex-presidentes da Associação”.

Para o Prof. Carlos Alberto de Almeida, seu envolvimento direto com a ABCM iniciou-se em 1992, quando foi o secretário da associação na gestão do então presidente Arthur Ripper: “Ele me convidou e aceitei, incentivado pelo meu colega de sala na PUC-Rio, o Prof. Sidney Stuckenbruck. Aparentemente, o Arthur ficou impressionado com minha participação nas reuniões, especialmente naquela da criação de uma Confederação Ibero-Americana de Associações, na qual representantes da ABCM ocuparam a presidência por várias gestões. Daí, me incentivaram a concorrer à presidência da ABCM, onde atuei nos biênios 1996/1997 e 1998/1999”, conta ele.

Com mestrado pela PUC-Rio e doutorado pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), o professor também foi consultor da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), do CNPq e da CAPES. Além da forte experiência academia, Almeida desenvolve projetos com ênfase em Mecânica dos Sólidos, atuando na área da Modelagem Numérica aplicada à análise dinâmica de estruturas, envolvendo não-linearidades do material e geométrica com o emprego do método dos elementos finitos.

Desde 1975, a ABCM visa promover atividades do campo científico/tecnológico para que seus membros, cerca de 900, estejam constantemente atualizados em suas áreas de atuação. Para contribuir com o desenvolvimento do país, o trabalho da associação não se restringe somente à academia, mas também é voltado para os centros de pesquisa e a indústria por meio da realização de encontros regulares, acordos de colaboração e representação do Brasil em eventos internacionais.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021
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