Equipe Reptiles/PUC-Rio se prepara para mais uma edição da competição universitária nacional de carros off road, a Baja SAE Brasil

Estudantes de 70 equipes de todo o País se encontrarão em São José dos Campos para a disputa que avaliará seus próprios projetos de carros. Serão provas técnicas e práticas que avaliam, além do desempenho dos pilotos, velocidade, força e resistência dos veículos.

Após conquistar o primeiro lugar na categoria tração na edição 2015, a equipe Reptiles/PUC-Rio, liderada pelo Prof. José Alberto Parise, do Deptº de Engenharia Mecânica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), se prepara para a 22ª edição do Baja SAE Brasil – uma competição de veículos off road que são inteiramente concebidos por times universitários de todo o País. Do dia 31 de março a 3 de abril, em São José dos Campos (SP), cerca de 70 equipes de instituições brasileiras disputarão provas táticas e dinâmicas. O programa, que envolve desde a criação do veículo até as provas práticas, avalia pontos como velocidade, força e resistência, além do desempenho dos competidores em corridas de até quatro horas.

A equipe Reptiles é composta por cerca de 15 alunos de diferentes cursos, como Engenharia, Administração, Design, e até Psicologia e Comunicação. O time defenderá o carro apelidado de Caiman (uma referência ao nome científico do jacaré papo amarelo), desenvolvido em 2013 e que, desde então, vem sendo aperfeiçoado. Segundo o professor Parise, aproximadamente 100 estudantes já passaram pelo projeto, que tem o objetivo de prepará-los para o mercado de trabalho.

“O Baja oferece uma experiência quase profissional para os alunos de diferentes graduações. Todos devem aprender a trabalhar em equipe, organizar orçamentos, realizar processos seletivos e lidar com problemas reais. É uma oportunidade de colocar em prática conhecimentos adquiridos nas aulas ou até mesmo aprender coisas que a universidade não é capaz de oferecer em um curso formal”, ressalta, destacando que este projeto gerou um relatório, contendo detalhes sobre as ações administrativas, o orçamento e os conhecimentos específicos adotados pelo grupo. O documento, enviado para a organização do evento, entrará na contagem de pontos e será analisado por cerca de 200 avaliadores voluntários do ramo automobilístico.

Durante a competição, os estudantes devem disputar provas de aceleração, velocidade, tração e suspensão. “São diversos testes, que envolvem obstáculos como pedras e troncos no percurso, além do deslocamento de blocos de metal. Além disso, ocorrem provas de projeto, sendo uma competição não só de corrida, mas de engenharia. O grupo que conseguir completar todas as etapas e acumular o maior número de pontos é o campeão”, explica Pedro Araújo, capitão da Reptiles, lembrando que as três equipes que obtiveram os melhores resultados poderão disputar a etapa mundial, que acontece em maio, nos Estados Unidos.

O aluno Thiago Bastos, membro da Reptiles, lamenta apenas algumas dificuldades do grupo relacionadas à falta de patrocínio. “A verba disponibilizada hoje para elaboração do projeto e construção de um carro competitivo não é suficiente”, afirma. Por isso, além do apoio financeiro que já recebem da Universidade, ele reforça a importância de serem reconhecidos pelas empresas. “Trata-se de algo essencial para a motivação e evolução de nossa equipe”, finaliza.

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quarta-feira, 2 de março de 2016
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