Equipe AeroRio, do CTC/PUC-Rio, disputa a categoria mais complexa da SAE Brasil AeroDesign este mês

Depois de ser vice na competição nacional de 2016 e ficar em sexto no mundial em abril deste ano, equipe aprimora modelo de avião que será usado na categoria Advanced

 

A equipe AeroRio, do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), vice-campeã brasileira composta por alunos dos diversos cursos de Engenharia da PUC-Rio, já está pronta para disputar a SAE Brasil AeroDesign, na categoria Advanced (a mais importante da competição), de 26 a 29 de outubro no DCTA (Departamento de Ciências e Tecnologia Aeroespacial, da Aeronáutica), em São José dos Campos, São Paulo.

Nos laboratórios da PUC-Rio, a AeroRio projetou e construiu todas as peças das duas aeronaves idênticas que irá levar para a SAE Brasil e reformulou o projeto de 2016 para se adequar às novas regras da prova deste ano. Os sistemas embarcados deverão registrar, além do tempo de voo, a velocidade, que será somada à pontuação, a propulsão pode ser tanto por combustão quanto por eletricidade, e as aeronaves não podem ultrapassar o peso de 30 kg quando carregadas.

Dentre os ajustes, estão o aumento do diâmetro da hélice para 14 polegadas, da carga paga máxima para até 20 kg e do peso do avião, que dobrou, chegando a quase 6 kg. “A mudança permitiu ao nosso avião carregar muito mais peso”, revela Larissa Paiva, a capitã da equipe. O avião, que deve ser regularizado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), foi equipado com novas empenagens e um motor que proporciona um maior empuxo, de modo a permitir o aumento da capacidade de carga. A fim de garantir que a aeronave desenvolvida se comporte de acordo com as características de projeto e atenda aos requisitos da competição, são realizados testes de voo no Clube de AeroDesign, na Ilha do Fundão.

A competição SAE Brasil AeroDesign possui duas grandes etapas. A primeira consiste na elaboração de um relatório técnico descrevendo diferentes aspectos inerentes ao desenvolvimento da aeronave: integração; aerodinâmica; desempenho; projeto elétrico; estabilidade e controle; cargas e aeroelasticidade; estruturas e ensaios estruturais. Por sua vez, a segunda fase é subdividida em dois momentos: “Competição de Projeto”, que consiste na apresentação oral do projeto para a Comissão Técnica, e “Competição de Voo”, composta por baterias de voos, realizadas a fim de avaliar aspectos tais como: confiabilidade da eletrônica embarcada, velocidade e altitude da aeronave, capacidade de transporte de cargas (da mais leve à mais pesada), entre outros aspectos.

Depois de terem ficado em sexto lugar na competição internacional SAE AeroDesign East 2017 — à frente da Polônia e dos Estados Unidos, países renomados na área de engenharia aeronáutica — os 17 alunos da PUC-Rio têm o desafio de voltar campeões na Advanced para, assim, ganharem o direito de representar o Brasil no mundial de 2018. A equipe vai animada, pois acabou de vencer o patrocínio estudantil Desafio Barracuda, oferecido pelas empresas Barracuda Advanced Composites, Marine Composites e E-composites, tendo direito a um vale-compras no valor de R$1.500,00 (mil e quinhentos reais), um curso de laminação a vácuo ministrado pela Marine Composites e a coleção dos livros “Manual de Construção de Barcos” do engenheiro e CEO da Barracuda, Jorge Nasseh.

Ao todo, a competição nacional vai reunir 94 equipes, cerca de 1.300 participantes de 76 instituições de ensino do Brasil e do exterior (Venezuela e México). Na categoria Advanced, a AeroRio disputa medalhas com outras sete universidades: USP, UFRN, UEA, ITA, UEPJMF/SP, CEFET/RJ e FMN/RN.

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terça-feira, 24 de outubro de 2017
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