CTC/PUC-Rio lança app Be OKay para auxiliar pessoas em ataques de pânico e crise de ansiedade

Alunas do Programa de Formação para Desenvolvimento de Aplicativos iOS, do Centro Técnico Científico da PUC-Rio, criaram um app que reúne métodos eficazes para ajudar as pessoas no momento do ataque e oferece a opção de anotações para o tratamento a longo prazo

 

A atenção precária à saúde mental e a falta de um aplicativo para combate e tratamento de ataques de pânico motivaram a criação do Be Okay. As alunas Gabriella Lopes, Helena Leitão e Ana Luiza Ferrer, do Programa de Formação para Desenvolvimento de Aplicativos iOS, coordenado pelo Laboratório de Engenharia de Software (LES) do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), foram desafiadas a desenvolver um aplicativo voltado para a área da saúde e, pensando em ajudar aos que sofrem deste problema, criaram o aplicativo para iPhone, totalmente gratuito e já disponível em português, inglês e espanhol na App Store.

“Pensamos assim: se eu precisar de ajuda a qualquer instante, vou ter alguma coisa. Queremos oferecer isso através do aplicativo. É uma zona de conforto, como gostamos de chamar”, explica Gabriella Lopes. Entre os recursos oferecidos pelo Be Okay estão os exercícios de respiração, o acesso rápido a fotos escolhidas pelo usuário para se acalmar no momento do ataque e a possibilidade de, com apenas um toque, ligar para um amigo especial ou um número de emergência escolhido.

Além da ajuda imediata, é possível fazer um histórico, por meio de registros com detalhes da crise que ocorreu. Passado o ataque de pânico, o Be Okay oferece a opção de preencher um formulário com hora, duração, local e sintomas. Essa ferramenta foi acrescentada com o objetivo de dar ao usuário a possibilidade de identificar padrões, verificar a frequência e evitar gatilhos. “Todas as técnicas de auxílio são muito úteis no momento que você está tendo o ataque. Mas e depois? É aí que entra a parte de registros. Você tem um controle muito maior. E um dos pontos do nosso aplicativo é exercer esse controle sobre algo que afeta a sua vida como um todo”, ressalta Gabriella.

Um rigoroso processo de pesquisa e apuração foi adotado antes do lançamento do aplicativo. Após determinarem os ataques de pânico e crises de ansiedade como foco do aplicativo, as criadoras acessaram grupos de redes sociais e visitaram clínicas médicas para conversar com pessoas que sofrem o transtorno. Desta forma, descobriram que os sintomas divergem bastante entre um caso e outro e constataram a necessidade de disponibilizar diferentes métodos de auxílio.

Mesmo tendo sido criado no Brasil, o Be Okay tem a maior parte dos downloads originada dos Estados Unidos. Um deles foi de um ator do Tennessee, que entrou em contato com as desenvolvedoras e sugeriu a inclusão de uma ferramenta de mensagens no aplicativo. “Ficamos muito felizes de ver esse feedback”, conta Gabriella. A participação dos usuários é fundamental para a evolução do app e o recurso das mensagens deverá ser incluído em uma próxima atualização.

O Programa de Formação para Desenvolvimento de Aplicativos iOS oferece experiências e desafios, permitindo que alunos de diferentes áreas trabalhem juntos para desenvolver soluções para diversos temas, como por exemplo, na área de saúde. No caso do Be Okay, a equipe que desenvolveu o aplicativo é formada por alunas de Engenharia de Computação e de Design & Artes. Este é um cenário comum no mercado e incentivado pelo Programa. “Percebo que a troca entre as alunas é fantástica, já que, devido às áreas que cursam, possuem visões complementares, ajudando no aprendizado e no desenvolvimento de um ‘Great app’”, comentou Andrew Diniz da Costa, líder pedagógico do Programa e professor do Departamento de Informática da PUC-Rio.

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quarta-feira, 2 de agosto de 2017
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