CTC/PUC-Rio apresenta novo currículo para graduação em Ciência da Computação

Inscrições para o Vestibular 2018 da PUC-Rio estão abertas com 40 vagas para o curso de Ciência da Computação e mudanças atendem a demandas dos próprios alunos, que poderão optar por um currículo mais flexível entre o técnico e o acadêmico

O Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) reformulou a grade curricular do curso de Ciência da Computação, depois de um ano de debates com alunos e professores. O curso ficou mais dinâmico ao oferecer uma gama de matérias eletivas e inserir novas disciplinas, permitindo com isso que os alunos tenham maior flexibilidade para optar por um viés mais técnico ou acadêmico na graduação. Paralelamente, o curso de Sistemas de Informação não abrirá novas turmas. Todas estas mudanças valem para o Vestibular PUC-Rio 2018, cujas inscrições vão até 11 de setembro, e oferece 40 vagas para Ciência da Computação.

Segundo os professores Noemi Rodriguez e Ivan Mathias Filho, do Departamento de Informática do CTC/PUC-Rio, o curso de Sistemas de Informação era mais alinhado à Tecnologia da Informação (TI), com um foco mais administrativo e de gerência de projetos. Já o de Ciência da Computação tinha um currículo mais acadêmico, fortemente ligado à matemática. “Como os alunos têm que escolher o curso na hora do vestibular — ainda muito incertos sobre suas escolhas, o que é natural — havia uma migração muito grande entre Sistemas da Informação e Ciência da Computação. Com essa mudança, o aluno de Ciência da Computação poderá escolher com mais segurança, a partir do quinto período, o perfil que prefere para sua formação, que pode ter um foco em técnicas avançadas de desenvolvimento de software, na teoria que fundamenta a área de Computação, ou em uma composição de assuntos que atenda a interesses pessoais”, reforça Noemi.

Com a oferta de cerca de dez disciplinas eletivas (aproximadamente 45 créditos) ao novo curso de Ciência da Computação — o que representa aproximadamente 25% do total de créditos obrigatórios — os alunos poderão escolher seu perfil profissional. As eletivas serão divididas em segmentos, permitindo que o aluno complemente sua formação cursando algumas disciplinas escolhidas entre áreas como Ciência de Dados, Segurança da Informação, Computabilidade e Análise Numérica. Outros segmentos de eletivas trazem maior liberdade para o aluno escolher outras disciplinas de computação, como Inteligência Artificial e Computação Gráfica, mas também com disciplinas de áreas como Empreendedorismo, Matemática, Engenharia ou Administração.

As discussões sobre o novo currículo tiveram início em março de 2016 e, a partir daí, foram consultadas referências de outras instituições, inclusive internacionais, como a ACM (Association for Computing Machinery – primeira sociedade científica e educacional dedicada a computação), assim como o da Sociedade Brasileira de Computação, para o desenvolvimento da nova grade curricular. “Pegamos todas as áreas sugeridas nestes currículos de referência, que preveem flexibilidade de acordo com o perfil da instituição. Para definirmos o núcleo de obrigatórias, fizemos um questionário entre os professores para ver quais campos cada um considerava essenciais para o curso”, revela Noemi. A formação obrigatória, que agora será de 36 disciplinas, abrange áreas como programação, lógica, matemática discreta, bancos de dados, análise de algoritmos, linguagens formais e sistemas de computação.

Entre as novidades, destaca-se a criação de novas disciplinas como Introdução à Computação (em que os alunos aprenderão a programar com Lua), Ciências de Dados (uma das áreas de maior destaque atualmente) e Probabilidade Computacional (com uma visão algorítmica da probabilidade). O novo currículo inclui ainda a oferta de disciplinas de ementa variável, denominadas “Tópicos Avançados”, que são resultado de pesquisas avançadas que os professores possam estar desenvolvendo naquele momento.

Outra vantagem do novo currículo será que, no quinto período, os estudantes cursarão uma disciplina integradora “Projeto e Construção de Sistemas”, de modo a pôr em prática os conhecimentos adquiridos em disciplinas anteriores. E, no sexto, todos participarão de um estágio supervisionado em laboratórios de ponta do Departamento de Informática que será o foco central do período. O objetivo é o desenvolvimento acadêmico com acompanhamento semanal dos professores. “Queremos oferecer aos alunos uma oportunidade de fazer algo relevante na área de computação. Nossos laboratórios temáticos têm projetos de ponta em desenvolvimento de tecnologia e, com o acompanhamento de um professor e reuniões semanais, os alunos poderão relatar suas dificuldades, fazer a transição do acadêmico para o prático de fato e trabalhar em conjunto com outros colegas”, ressalta Noemi.

Os alunos de graduação que já concluíram 60% dos créditos poderão ainda cursar matérias do mestrado, que poderão ser contabilizadas futuramente na pós-graduação, permitindo que o mestrado possa ser concluído em um espaço de tempo mais curto.

“Estou inclinada a migrar para Ciência da Computação, pois posso continuar trabalhando com programação, que era o forte de Sistemas da Informação, graças às eletivas que poderei escolher com o novo currículo. Essa liberdade para definir a especialidade que quero seguir me deixa mais segura e faz toda a diferença para competir e se destacar no mercado de trabalho”, reforça Ingrid Coda, 21 anos, aluna do sexto período de Sistemas de Informação.

 

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quinta-feira, 17 de agosto de 2017
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