Alunos da PUC-Rio criam aplicativos com foco em saúde, questões sociais e diversão

Movida a desafios, segunda turma do Programa lança mais de dez apps gratuitos, todos criados em 2017

 

Cerca de 40 alunos da segunda turma do Programa de Formação para Desenvolvimento iOS, coordenado pelo Laboratório de Engenharia de Software (LES) do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio), já lançaram, só neste ano, mais de 10 aplicativos para iPhone, iPad e Apple TV. Desde jogos divertidos a apps para saúde e outros com temas sociais, todos são resultado do Programa que, por meio de desafios, estimulam os alunos a desenvolverem aplicativos para a plataforma Apple.

Lançado em 2014 na PUC-Rio, o Programa de Formação para Desenvolvimento iOS, tem na interdisciplinaridade um dos pilares da metodologia de ensino. As turmas são compostas por alunos dos cursos de ciência da computação, administração, direito, comunicação, química, engenharias entre outros.  Em um mercado de permanente crescimento, que vai movimentar US$ 6,3 trilhões na economia mundial em 2021, conforme estimativa da App Annie (empresa mundial de desenvolvimento de aplicativos), os estudantes são estimulados a utilizarem a tecnologia de maneira criativa e usual através dos aplicativos.

Gerenciamento, programação, design, empreendedorismo, monetização e orçamento são alguns dos temas que os professores responsáveis pelo Programa oferecem aos alunos. Confira abaixo os detalhes de cada aplicativo disponível na App Store.

 

  1. colaBora

Todo mundo quer ajudar, mas, muitas vezes, nem sabe como começar. Pensando nisso, os alunos Wellington Bezerra da Silva, Pedro Henrique de Sá Pereira, Priscila Gonzaga Martins Rosa e André Machado Parente lançaram o “colaBora”. O aplicativo busca viabilizar e flexibilizar o acesso a eventos e/ou projetos sociais para que mais pessoas se tornem voluntárias.

  

  1. FunBox

Os alunos Matheus Campioli, Pedro Velmovitsky, e Isabela Vieira criaram o “FunBox”. A ideia é que, através de um app, seja produzida uma experiência que ajude crianças com Síndrome de Dubowitz, autismo (e outras síndromes similares) a aprenderem conteúdos importantes e úteis no dia a dia para pessoas. Atualmente o app permite que elas possam tirar fotos delas mesmas com máscaras de algum animal que expresse um sentimento, como por exemplo, felicidade e espanto. Estimular como expressar os sentimentos é o foco desse app.

 

  1. Beets

Encorajar usuários a cultivarem uma horta caseira foi o direcionamento para que os alunos Esther Oliveira, Fernanda Araújo, Victor Nogueira e Gabriel Rezende desenvolvessem o “Beets”. A proposta é oferecer ferramentas que possibilitem o controle da horta através do aplicativo, como notificações sobre quando regar a planta, além de disponibilizar guias que auxiliem o usuário a cultivar de maneira eficiente, segura e acessível financeiramente.

 

 

  1. Libre

Criado pelos alunos Filipo Negrão, Gabriel Araujo, Ana Carolina Muller e Antonio Salgado, o app “Libre” oferece um canal que permita a conexão entre pessoas para a troca de livros de forma simplificada, justa e eficaz. Uma ótima oportunidade para agilizar a interação entre leitores.

 

  1. Kiwi

As boas ações sempre são valorizadas. Por isso, Bia Lemos, Gabrielle Brandenburg, Helena Leitão e Matheus Lourenço, alunos do Programa, criaram o “Kiwi”, app que desenvolve uma ferramenta estimuladora de boas ações. Através dele, as pessoas são motivadas a terem boas atitudes ao longo do dia.

 

 

  1. Gravity Box

Gravity Box” é um jogo de labirinto desenvolvido pelos estudantes Wellington Bezerra, Bia Lemos, Mariana Meireles e Gabrielle Brandenburg. Através das leis da gravidade, o jogador precisa saber direcionar a caixinha na direção do vortex.  A cada fase o grau de dificuldade aumenta, desafiando quem joga a lidar com a natureza gravitacional do ambiente. Outra característica interessante do jogo é que foi configurado para pessoas que passam muito tempo em pé nos transportes públicos. Todos os movimentos do jogo são feitos sem a necessidade de mudar a posição do celular, basta tocar na tela.

 

  1. Howling Thunder

A proposta do aluno veterano do Programa e designer André Vants era criar um jogo “vintage”, que remetesse aos jogos brincados em sua infância. “Howling Thunder” está em formato de endless runner, no qual o jogador é um tatu-bola que passa por cima de tudo para fazer a maior pontuação. Além de divertido, traz boas lembranças da adolescência das últimas décadas.

 

 

 

  1. Space Trip – The Journey

De Felipe Viberti e Lucas Ferraço, “Space Trip – The Journey” é um app que ensina um pouco de astronomia às crianças. O jogador deve mover a nave pelo espaço, coletando pedras preciosas (gems) e combustível. No caminho, há informações educacionais sobre os planetas escolhidos para jogar. Uma forma divertida e didática de transmitir curiosidades sobre alguns planetas do Sistema Solar.

 

  1. Evil After All

A ideia de Alline Pedreira, Mariana Allen e Bia Lemos era fazer um jogo diferente, que mudasse os conceitos já estabelecidos há anos. Em “Evil After All” quem precisa ser salva é a Bruxinha, não a princesa! O usuário deve jogar feitiços em todas as coisas “felizes” – princesas, fadas e unicórnios – para passar de fase.

 

 

  1. Jogo da Memória: Matemática 

Jogos que estimulam a memória marcam boa parte da infância das pessoas. Pensando nisso, o Professor Andrew Diniz da Costa, com a participação da aluna de Design Bia Lemos, desenvolveu o “Jogo da Memória: Matemática” para Apple TV. O jogo incentiva as crianças a praticarem de forma lúdica as operações matemáticas básicas: soma, subtração, multiplicação e divisão. A motivação para a criação do app foi a sobrinha do professor, de apenas sete anos. Ele percebeu que ela poderia aprender matemática brincando e confirma que está dando resultado.

 

  1. Apadrinhamento

Para integrar calouros e veteranos da PUC-Rio, com dicas de aulas, conhecer novos amigos e fazer com que os novatos não se sintam tão sozinhos nos primeiros meses, as alunas Aline Pereira, Mariana Meireles, Mariela Andrade e Michelle Santiago criaram o app “Apadrinhamento”. Neste primeiro momento, a oferta é restrita aos matriculados no curso de Design, e 12 usuários desse curso estão realizando os testes finais do app para usá-lo a partir do período 2018.1. A ideia é que o app seja efetivamente usado com uma versão também disponível para Android.

 

  1. Be Okay

As alunas Gabriella Lopes, Helena Leitão e Ana Luiza Ferrer desenvolveram o “Be Okay”, um aplicativo que oferece auxílio para pessoas que estão em situação de ataques de pânico ou crise de ansiedade. A plataforma disponibiliza exercícios de respiração, uma área especial em que os usuários podem salvar fotos que os acalmem e até mesmo a opção de realizar anotações e fazer registros que possam ajudar no tratamento a longo prazo. Também é possível configurar um botão de emergência, que possibilita — com apenas um toque — a ligação imediata para uma pessoa previamente escolhida.

 

  1. ClickOnDance

Que tal aprender a dançar em casa?  O dançarino e aluno André Parente tornou isso possível ao idealizar o aplicativo “ClickOnDance”. Com este novo app, o usuário poderá aprender a dançar com videoaulas de professores renomados, quando e onde quiser. Com ritmos que variam do ballet clássico ao passinho de funk, 15 professores de diversas escolas de dança já cadastraram mais de 120 vídeos no aplicativo.  O primeiro mês de utilização é gratuito, e o usuário pode escolher entre planos que variam de R$ 19,90 (dezenove reais e noventa centavos) a R$ 24,90 (vinte e quatro reais e noventa centavos).

 

 

Em desenvolvimento

Uma série de outros aplicativos estão em fase de testes e entrarão na App Store em breve. Todos, assim como os listados acima, gratuitos. Confira alguns deles.

  1. Alice

Com foco na representação de gênero na mídia, o aplicativo disponibiliza um catálogo com uma variedade de filmes, identificando a participação de mulheres nestas produções. É possível debater se o filme conta com uma boa representação, se as personagens são independentes e se suas falas são predominadas por assuntos referentes a homens. O app foi desenvolvido pelos estudantes Ana Cardoso, Gabriella Lopes, Guilherme Marques e Felipe Viberti. O nome é uma referência a primeira mulher roteirista de cinema, Alice Guy.

  1. Hemoleo

Desenvolvido pelos alunos Gabriel Oliveira, Karina Troncos e Luisa Paiva, o “Hemoleo” tem como objetivo auxiliar no tratamento de crianças com hemofilia. O aplicativo possibilita que as crianças brinquem e se distraiam de forma lúdica durante o tratamento, que pode ser agressivo e desagradável.

  1. Quero adotar

O aplicativo Quero Adotar, como o próprio nome já diz, foca na adoção de crianças, divulgando informações necessárias para os interessados. Através da plataforma, é possível consultar o andamento de processos judiciais. Os desenvolvedores são os alunos Anna Alegria, Joao Aquino, Rodrigo Labronici e Victor Yves.

  1. Yoctor

O atendimento médico no Brasil é marcado por uma situação comum: as filas. Com o aplicativo “Yoctor”, desenvolvido pelos estudantes Gustavo Olenka, Pedro Branco, Ana Luisa e Lucas Ferraço, é possível agendar uma consulta médica diretamente pelo celular, de maneira rápida e prática.

 

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quarta-feira, 13 de setembro de 2017
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