As medidas de isolamento adotadas para impedir a disseminação do coronavírus em diferentes países do mundo obrigaram diversos profissionais a adotarem o trabalho feito direto de casa, o chamado home office. Para avaliar o impacto dessa mudança na produtividade e bem-estar especificamente dos profissionais da área de software (desenvolvedores, analistas de requisitos, gerentes de projetos de software, designers de UX/UI etc.), uma equipe internacional de pesquisadores de 14 universidades e uma consultora canadense — tendo como representante brasileiro o Prof. Marcos Kalinowski, do Departamento de Informática do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio) — está convidando os profissionais de TI mundo afora a responderem à pesquisa “Pandemic Programming” (Programação Pandêmica).
“A pesquisa é totalmente anônima e os resultados serão analisados para futuras publicações em revistas científicas. Além disso, ela deve produzir recomendações sobre como as empresas podem apoiar seus funcionários durante essa crise”, destaca Kalinowski, ressaltando que o estudo está disponível não apenas em português, mas em outros nove idiomas (inglês, árabe, chinês, espanhol, italiano, coreano, persa/farsi, russo e turco), justamente para estimular a adesão de profissionais de outros países.
As perguntas da pesquisa levam apenas 20 minutos para serem respondidas, tiveram como base orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e abordam nove tópicos referentes ao home office na área de TI, à saúde do profissional e à relação com o empregador:
- Estado Pessoal Covid-19
- Preparação para desastres e ergonomia
- Apoio organizacional e processos
- Bem-estar emocional
- Produtividade e desempenho antes da pandemia
- Produtividade e performance em casa
- Produtividade geral
- Funções de trabalho e informações demográficas
- Respostas abertas sobre relação com o empregador, impactos e produtividade