Equipe Reptiles acerta os últimos detalhes para a SAE BRASIL Etapa Sudeste 2017

Competição tem 34 equipes e Reptiles deixou seu Baja mais leve para ficar entre as seis primeiras nesta etapa regional

 

Adrenalina, conhecimento técnico, pressão e muito, muito barro. Este será o clima da competição SAE Brasil Etapa Sudeste 2017, que acontece de 18 a 20 de agosto na Escola de Engenharia de Piracicaba, em São Paulo, e terá entre seus participantes os 25 alunos da equipe Reptiles Baja PUC-Rio, formada por alunos de Engenharia Mecânica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-Rio). Depois de terem chegado ao 16º lugar entre 88 participantes e terem ficado em 1º entre as equipes do Rio de Janeiro na etapa Nacional da SAE Brasil, em março, a Reptiles já preparou seu Baja, carro off-road específico para a competição, para a etapa regional.

Para alcançar um bom desempenho, a equipe Reptiles está empenhada em ajustes e melhorias no seu carro Baja SAE, montado em 2016. O modelo pesa 180kg e tem velocidade máxima de 45 km/h. A potência é de 10 HP (horse power), padrão regulamentado entre todos os participantes da competição. “Esse é o nosso segundo carro a competir. O primeiro foi mais simples e robusto porque a equipe estava focada em acertar, em conseguir um carro que desse resultado. Neste segundo, arriscamos mais. Transmissão, suspensão e tração foram alteradas para deixar o carro estruturalmente mais leve”, destaca Matheus Cunha, capitão da equipe. E a expectativa da equipe PUC-Rio é alta: “Na competição nacional de 2016, ficamos em 49º lugar e demos um grande salto ficando em 16º este ano. Já na Etapa Sudeste do ano passado, terminamos em 13º entre 30 equipes e nossa meta é ficar entre os seis primeiros agora em agosto, quando iremos competir com outras 34 equipes”, revela o Prof. José Alberto Parise, coordenador da Reptiles e professor do Departamento de Engenharia Mecânica do CTC/PUC-Rio.

Os participantes da Etapa Sudeste serão avaliados a partir de quatro categorias: Segurança, etapa eliminatória e que funciona como uma qualificação, retirando pontos e até mesmo excluindo quem não atende às exigências do torneio; Prova Técnica, com oito apresentações de cinco minutos cada, para testar os subsistemas do carro; Provas Dinâmicas de Manobrabilidade,  para verificar se o veículo é dirigível,  e Suspensão & Tração; e, por último, Enduro, uma maratona de aproximadamente quatro horas repleta de obstáculos na pista. A etapa regional é considerada um preparativo para a etapa nacional, que sempre acontece no primeiro semestre de cada ano. O melhor resultado da Reptiles em uma Regional foi na prova de Suspensão, na qual obteve o 5º lugar em 2016.

O Projeto Baja SAE surgiu na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, em 1976, voltado para práticas automobilísticas que complementassem a formação de estudantes de Engenharia Mecânica e afins. A SAE Brasil iniciou as atividades em 1991 e lançou o Projeto Baja SAE BRASIL em 1994, com a primeira competição nacional em 1995. Para estimular a evolução, no Brasil, cada carro pode competir por apenas dois anos. A PUC-Rio teve uma equipe participante, pela primeira vez, na 3ª edição, em 1997, mesmo ano em que surgiram os primeiros eventos regionais.

Reptiles/PUC-Rio convida equipes universitárias de Baja do Rio para trocarem ideias, conhecimentos e experiências

No último dia 18 de julho, os times de nove universidades do Rio de Janeiro compareceram ao campus da PUC-Rio, a convite da Reptiles, para compartilhar conhecimentos e experiências na área. As equipes que marcaram presença foram: CEFET/Angra dos Reis, CEFET/RJ, Estácio Praça XI, IBMEC Barra, IME, UERJ, UFF, UFRJ e UFRJ – Macaé. O evento contou com mesas redondas que promoveram debates sobre as apresentações de subsistemas dos carros. Segundo Matheus Cunha, as informações trocadas foram importantes para futuros testes ou mudanças que possam ser aplicadas, como dobra e solda dos novos tubos que serão utilizados no próximo carro Baja da equipe.

Apesar das competições, há um clima amigável entre os times de Baja SAE. “As equipes ajudam umas às outras. Já viramos a noite montando o carro de uma equipe do Pará que era nova e estava com dificuldades em um torneio”, conta Matheus. O espírito esportivo da Reptiles ganhou reconhecimento quando, na etapa Nacional de 2017, — com votos de todas as equipes participantes, recebeu o Prêmio Fair Play.

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quarta-feira, 2 de agosto de 2017
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